domingo, 15 de julho de 2007

Resultados finais




António Costa vence eleições, mas não consegue o objectivo da maioria. Helena Roseta é a grande vencedora em toda a linha.

Agradecimento

Após o dia de reflexão, quero agora agradecer a todos os que visitaram o blog (2131 visitantes) e um agradecimento especial para aqueles que mandaram e-mails para intercalares@gmail.com. Foi mesmo muito bom, mas acima de tudo uma nova experiência.

Parabéns a todos os candidatos


Lisboa vai fazer a sua escolha

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Última sondagem - Negrão em segundo



Sondagem: Negrão em segundo, Carmona em terceiro e Roseta em quarto

As sondagens continuam a dar vitória a António Costa no próximo domingo, mas sem maioria absoluta. Telmo Correia, por seu lado, continua a ser o primeiro dos últimos, não conseguindo um lugar na Câmara.
Nesta quinta-feira surgem mais duas sondagens, da Eurosondagem para SIC/Expresso/Rádio Renascença e da Universidade Católica para a RTP e Antena 1. Os dados são muito parecidos, sendo que a primeira atribui a vitória ao candidato do PS com 32,5 por cento da intenção de votos e a possibilidade de eleger sete vereadores
Em segundo lugar está o social-democrata Fernando Negrão, com 18,4 por cento e quatro vereadores; em terceiro está o candidato independente Carmona Rodrigues, com 15,9 e a provável eleição de três vereadores. Segue-se a independente Helena Roseta, com 12,1 e elegendo dois vereadores. Em quarto lugar vem o comunista Ruben de Carvalho, com 7,7 e um vereador, seguindo-se o independente pelo Bloco de Esquerda José Sá Fernandes com 5,5 por cento da intenção de voto e a eleição de um vereador.
Sem eleger qualquer vereador ficam o centrista Telmo Correia, com quatro por cento das intenções de voto (sétimo lugar na sondagem) o candidato do PCTP/MRPP Garcia Pereira (oitavo) com 0,8 por cento das intenções de voto (oitavo) e o do Partido Nova Democracia Manuel Monteiro, com 0,6 por cento das intenções de voto (nono). Pinto Coelho (PNR), com 0,2 por cento das intenções de voto, Gonçalo da Câmara Pereira (PPM), com 0,1 por cento, e Pedro Quartin Graça (MPT), com 0,1 por cento, quedam-se pelos 10, 11º e 12º lugares, respectivamente.
Esta sondagem aponta ainda para a imprevisibilidade da abstenção, sublinhando que a distribuição de indecisos é de 10,1 por cento. O estudo realizou-se nos dias 8, 9 e 10 de Julho, validou 1559 entrevistas directas a residentes em Lisboa com 18 anos ou mais, a partir de uma amostra aleatória. O erro máximo da amostra é de 2,48 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento.
Católica dá dois vereadores à CDU
A grande diferença apresentada pela sondagem da Universidade Católica para a Antena 1 e RTP é a atribuição de dois vereadores à CDU, retirando um a Fernando Negrão. António Costa acumula 33 por cento das intenções de voto, permitindo-lhe eleger sete vereadores, correspondentes a uma maioria relativa.
O cabeça-de-lista do PSD, recolhe, então, apenas 15 por cento das intenções de voto três vereadores. Carmona Rodrigues vem a seguir com 12 por cento das intenções de voto e dois vereadores, enquanto Helena Roseta consegue11 por cento das intenções, elegendo também dois vereadores. A CDU chega aos mesmos dois vereadores e José Sá Fernandes, do Bloco de Esquerda, consegue ser eleito com oito por cento dos votos.
A sondagem prevê que o CDS-PP não consiga eleger nenhum vereador, obtendo apenas quatro por cento das intenções. MPT, PCTP/MRPP, PNR, PPM e PND repartem entre si três por cento das intenções de voto, segundo a sondagem.



Os números da Universidade Católica apontam para uma abstenção de 20 por cento, com 18 por cento dos inquiridos a manifestarem-se ainda indecisos quanto ao sentido do seu voto. A sondagem, realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica, tem uma margem de erro de 2,2 por cento e um grau de confiança de 95 por cento. Para a sua elaboração foram feitos 2023 inquéritos telefónicos entre 07 e 10 de Julho a eleitores recenseados em Lisboa, escolhidos em 21 freguesias seleccionadas aleatoriamente.


In Portugaldiário

quinta-feira, 12 de julho de 2007

PS Nacional aposta tudo nas eleições a Lisboa


Sampaio e Sócrates na recta final da campanha de António Costa
O candidato do PS, António Costa, vai ter hoje e sexta-feira, os dois últimos dias de campanha, o apoio do ex-chefe de Estado Jorge Sampaio e do líder socialista, José Sócrates


Manuel Monteiro - e os ginjas

Manuel Monteiro continua a insistir na campanha dos ginjas!!!






Só espero que as campanhas políticas não voltem ao passado e não comecem a apostar em modelos antigos, isto para não se começar a recorrer às Cicciolina´s....

Ou será que o Presidente do PND, nas próximas eleições vai contrar uma Cicciolina, numa lógica de "cativar" mais votos!!!

(para aqueles que não se lembram de alguns detalhes)



Nascida na Hungria, seu padrasto trabalhou como oficial no Ministério do Interior, e sua mãe era parteira. Em 1964 ela começou a trabalhar para uma agência húngara de modelos, a M.T.I. Naturalizada italiana graças ao casamento, ela conheceu o produtor pornô Riccardo Schicchi na década de 1970, e ganhou fama num programa de rádio chamado "Voulez vous coucher avec moi?", numa rádio local chamada Luna. Neste programa adotou o nome artístico "Cicciolina". Em 1978, num show da RAI chamado C'era due volte, ela mostrou seus seios nus pela primeira vez na TV italiana.
Em
1979 ela se filiou à Lista del Sole, o primeiro partido ambientalista da Itália. Em 1985 ela foi para o Partido Radical, fazendo campanha contra a energia nuclear e a OTAN, pelos direitos humanos e contra a fome no mundo. Ela foi eleita para o Parlamento Italiano em 1987, representando o distrito de Lazio de Roma. Ela estrelou seu último filme pornô em 1989.
Ilona casou-se com o escultor americano
Jeff Koons em 1991. Jeff esculpiu e pintou a si mesmo fazendo sexo com Ilona, exibindo o conjunto da obra sob o título de "Made in Heaven" (Feito no Céu). O casamento acabou em 1992, e seu filho Ludwig nasceu pouco tempo depois. Ilona foi embora dos Estados Unidos, após o início de uma longa batalha judicial pela custódia da criança. Jeff ganhou a guarda do filho em 1998, mas ele ainda vive com Ilona na Itália.
Ela continua politicamente ativa, lutando pela causa de um futuro livre da energia nuclear e com absoluta liberdade sexual, incluindo o direito ao sexo nas prisões. Ilona é contra todas as formas de violência, incluindo a pena de morte e o uso de animais em experiências científicas. Ela é a favor da legalização das drogas, contra censura de qualquer tipo, a favor da educação sexual nas escolas e informação direta e objetiva no que diz respeito à
AIDS. Ela propôs um imposto aos automóveis para reduzir os danos causados pela fumaça, criando um fundo para defesa da natureza.
Em janeiro de
2002 ela começou a explorar a possibilidade de uma campanha política na Hungria, sua terra natal, representando o distrito de Kobánya. Entretanto, ela falhou ao tentar colher assinaturas para uma candidatura sem filiação partidária. Mais recentemente, ela expressou interesse em tentar eleger-se prefeita de Milão.
Em julho de
2005 foi capa da revista Playboy, edição da Sérvia.


Sondagem 10 de Julho de 2007


Numa altura em que há ainda 17% de indecisos, este estudo de opinião revela que os dois mandatos da candidata Helena Roseta poderão bastar a Costa para fazer uma nova maioria no município. Em relação à anterior sondagem, publicada a 6 de Julho, verifica-se que Costa baixa 0,7% (tinha 23,3%) e Carmona sobe o,5% (obteve 10,6%).
Tanto Roseta como Negrão descem (mais ela, que registou 9,8% na anterior pesquisa, do que ele, que teve 9,1%). Também Ruben (-0,4%) e Sá Fernandes (-0,4%) baixam ligeiramente. Telmo sobe (+0,5%), mas menos do que lhe bastaria para ser eleito no domingo. Os outros candidatos têm votações insignificantes.

In Jornal DN

quarta-feira, 11 de julho de 2007

As vergonhas da campanha

António Costa

O seu mandatário José Miguel Judice, já estava convidado para "zelar pelos interesses", e foi convidado pelo próprio Governo, para gerir a frente ribeirinha de Lisboa (influência e lobby maior era impossível), António Costa antes da ser candidato apresentou medidas do Governo admitiu fundir juntas de freguesia e diminuiu as receitas do poder local


Carmona Rodrigues
Além das trapalhadas todas, ainda conseguiu que o Presidente do Conselho de Administração da Gebalis (empresa municipal que gere a habitação social em Lisboa), que por coincidência integra a sua lista ao executivo da CML, fosse convidar, para dar um espectáculo aos lisboetas, o autor e cantor do hino da sua candidatura....

Fernando Negrão
Trocou as siglas de duas empresas municipais




Garcia Pereira

O verdadeiro senhor, vai a todas as eleições e percebe de tudo.






Gonçalo da Câmara Pereira

Quase nem se viu.... mas fez campanha


Helena Roseta

Falta de dinâmica, ser candidato independente a Presidente da República é muito mais vago, portanto seu camarada Manuel Alegre, conseguiu fazer melhor figura



José Pinto Coelho
A imagem fala por si




Sá Fernandes

Quem foi que lhe deu alta!!!




Manuel Monteiro

Para quem salta de partido, não tem tempo para se aperceber da realidade autárquica, pois só foi deputado e nada percebe, isto concluiu-se depois de dizer que quer acabar com todas as empresas municipais....



Ruben de Carvalho

Demasiado sério para cambalhotas




Telmo Correia

Presta serviço de voluntariado ao Partido Popular


segunda-feira, 9 de julho de 2007

Toy o pressinhas na estrada

O candidato Carmona Rodrigues, tem andado em época de pouca sorte, depois da confusão dos concertos da Gebalis com o Toy, só falta uma capa dum jornal e revelar algo "interessante", por falar nisso lembrei-me do "Toy" o pressinhas...



Carmona a dar música a todos os candidatos



Todos nós sabiamos que o Toy fez o hino para a campanha do candidato independente Carmona Rodrigues (não tem qualquer problema). A empresa Gebalis (gere a habitação social em Lisboa), "decidiu" dar música nos bairros, até aqui tudo bem, mas escolheu o cantor Toy, e é a partir daqui que começa a vergonha. É aceitável também que o presidente da Gebalis integre a lista de qualquer candidato, também até aqui nenhum problema, mas quando integra uma lista ao executico da CML, deveria era reger-se por valores e princípios, e nessa lógica deveria suspender o seu lugar de presidente da Gebalis. Não o fez, portanto está profundamente errado.




Já não interessa que o espectáculo tenha sido cancelado..... o grave é que perdeu-se a vergonha toda, já não existe qualquer pudor político

Helena Roseta..... de bicicleta


A candidata Helena Roseta, é sem dúvida uma mulher de "fibra". Após escrever uma carta ao Secretário do Partido Socialista, a disponibilizar-se para ser candidata à autarquia de Lisboa, a qual não obteve qualquer resposta, não desistiu e apresentou-se como independente.


Como candidata independente, mesmo antes de começar a pré-campanha, sabia que tinha um terreno bem difícil para "trilhar". Segundo as sondagens está muito longe das expectativas criadas, por isso vai "ataca" estes últimos dias de campanha..... numa bicicleta.



Será que, agora de bicicleta, vai conseguir chegar a mais eleitores que os demais candidatos.... vamos ver!!!

domingo, 8 de julho de 2007

Na grelha de partida para um final..... assustador

Uma campanha cheia de aventuras, Lisboa é tão grande e quase todos se cruzaram, até parece mentira.

António Costa
O candidato do PS, que esteve no bairro de Campo de Ourique, apontou a abstenção como a sua principal ameaça nas eleições e dramatizou os riscos de uma maioria relativa no futuro executivo. A comitiva de Costa esteve sempre muito próxima dos candidatos Ruben de Carvalho e Helena Roseta. Tal não aconteceu e ainda houve tempo para dançar com duas vendedoras de fruta no mercado.
Questionado sobre a existência de um hipotético acordo pós-eleitoral entre si e Carmona Rodrigues, António Costa negou-o: «Estando em causa um mandato tão curso e encontrando-se a câmara numa situação financeira grave, a melhor solução é haver uma maioria».


Fernando Negrão
A visita ao mercado dos Olivais ficou marcada por um encontro inesperado com o adversário do Partido da Nova Democracia, Manuel Monteiro, que se fazia acompanhar pela personagem «Ginja». O cabeça-de-lista do PSD tomou a iniciativa de cumprimentar Manuel Monteiro, tendo trocado umas breves palavras. «Ginja» é que ficou sempre à parte.
Negrão cumprimentou feirantes e compradores, recebendo queixas sobre o rendimento social. Aproveitou para dizer que «Lisboa tem problemas graves que necessitam de ser resolvidos», sendo por isso fundamental votar na sua candidatura.


Carmona Rodrigues
O candidato independente passou a manhã a passear de «segway» para fazer campanha pelos transportes alternativos. Consigo estiveram Gabriela Seara e Fontão de Carvalho, que percorreram a ciclovia do Campo Grande.
«Isto é um meio de transporte fantástico», comentava Carmona, que não deixava ninguém indiferente. Até houve que o visse passar e prometesse o voto no dia 15. Defensor do «segway», considera que os meios alternativos podem ser uma solução viável para a cidade: «É preciso repovoar a cidade, para reduzir o número de carros que entra».


Helena Roseta
A candidata independente visitou o Bairro de Campo de Ourique e a aproveitou para defender a recuperação do Cinema Paris e que uma parte do Cinema Europa se mantenha como um espaço cultural público. A meio do percurso, os elementos do «Cidadãos por Lisboa» ouviram a banda que acompanhava a comitiva do candidato socialista António Costa e avistaram várias vezes as bandeiras do PS, mas nunca se cruzaram.

Ruben de Carvalho
O cabeça-de-lista da CDU, que esteve em Campo de Ourique, voltou a falar da possibilidade de coligação: «É prematuro discutir problemas desse género nesta altura. Vamos ver o que é que acontece nas urnas e em função das urnas estamos abertos e dispostos a ver propostas que surjam e analisaremos e a que daremos resposta à luz destes princípios. Um acordo global que nos obrigue a estar de acordo com coisas com as quais não estamos, é evidente que será difícil».
Telmo Correia «Pelas indicações que temos, o CDS está na fronteira para a eleição de um vereador. Se ultrapassarmos a barreira dos 5 por cento, o vereador do CDS é eleito. Isso é garantia absoluta para que não haja maioria absoluta nesta cidade», disse, numa acção de rua entre a Igreja e o Mercado de Benfica, onde distribuiu pás e vassouras, com o objectivo de «limpar a cidade». Na sua opinião, uma maioria absoluta socialista «aumentaria a arrogância de um Governo com maioria absoluta».


Garcia Pereira
O candidato do PCTP/MRPP visitou Chelas e avisou que vai apresentar queixa contra a discriminação de que alega ser alvo por parte da comunicação social. «Nem a TVI, nem a SIC apareceram em nenhuma das nossas acções de campanha e a RTP conseguiu manipular as minhas palavras e pôs-me a dizer que defendia a manutenção das empresas municipais».

In Portugaldiário

sábado, 7 de julho de 2007

Carmona Rodrigues & António Costa Limitada

Já dizia a minha avô, onde existe fumo é porque tem fogo!!!
António Costa pede maioria e anda debaixo da mensa a fazer acordos pós eleitorais

Costa e Carmona negam qualquer acordo para maioria na câmara de Lisboa

Apesar dos dois candidatos negarem possibilidade de acordo, António Costa admitiu entregar pelouros ao ex-presidente da autarquia

sexta-feira, 6 de julho de 2007

PS com a máquina toda.... e Costa pede maioria

Já ouvi dizer que na natureza nada se cria, mas que tudo se transforma. E na campanha de Lisboa, nada é novo, tudo é "transformado" em novidade. Então repare-se.


  1. António Costa tem o apoio de todos os pesos pesados do PS (José Sócrates, Mário Soares e Maria Barroso, Almeida Santos, José Miguel Júdice e António Vitorino, Jorge Coelho entre outros), mas mesmo assim não foram suficiente para encher o recinto;

  2. Mário Soares nas últimas eleições Presidenciais, teve o apoio institucional e pessoal de todo o Partido Socialista...... e foi o que foi;

  3. Com a presença de todos estes notáveis, o candidato António Costa e o PS em particular elevam bastante a fasquia de eleitorado, pois se não tiverem a tão desejada maioria, começa a ser muitos resultados menos bons (Presidenciais, Madeira, Lisboa....)

  4. No PSD quase não se vê ninguém ao lado do candidato..... será que já foram para férias


Costa pede maioria «voto a voto»



companhia de peso, Costa foi acolhido por várias centenas de apoiantes, que no entanto não foram suficientes para encher o recinto. Mas José Sócrates, Mário Soares e Maria Barroso, Almeida Santos, José Miguel Júdice e António Vitorino, Jorge Coelho entre outros fizeram questão de estar, literalmente na linha da frente do comício. Sentados à frente das grades, que separavam o palco da multidão, com quem estavam misturadas personalidades como João Gil, Luís Represas, Carlos Lopes....



In Portugal Diário

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Acabar com as juntas de freguesia

Lisboa: candidatos querem menos freguesias


A maioria dos candidatos à Câmara de Lisboa admitiu esta quarta-feira que o actual modelo de organização em 53 freguesias está desactualizado, com Helena Roseta a propor associações de freguesias e António Costa a falar em «bairros administrativos», escreve a Lusa.

«O caminho deve ser um convite à organização por via associativa (. . .) para a criação de associações de freguesias», defendeu Helena Roseta, para quem o problema da reorganização administrativa da cidade não deve ser aprovado no próximo mandato, de dois anos, mas sim no seguinte.
A candidata respondia a uma pergunta de uma moradora de Lisboa, Maria Teresa Almeida, num debate organizado pelo Diário de Notícias (DN) e que juntou todos os candidatos à excepção de Carmona Rodrigues, o anterior presidente da autarquia.
O DN seleccionou 28 cidadãos de Lisboa a fazerem as suas perguntas, «face a face« com os
candidatos às intercalares de 15 de Julho, explicou o jornalista António Perez Metelo, que moderou o debate.
A escolha de quem faria a pergunta foi sendo feita por sorteio, sendo que, à vez, as perguntas podiam ser dirigidas apenas a um candidato, e a todos os candidatos.
Como os primeiros dois eleitores escolheram o candidato do PS, António Costa, o moderador optou por dar a possibilidade de dirigir a pergunta a dois candidatos.
A localização do novo aeroporto de Lisboa e a possibilidade de ser construído um centro comercial junto ao futuro terminal para cruzeiros frente a Alfama foram outras perguntas colocadas pelos lisboetas.
Considerando que a estrutura da cidade «está desactualizada», António Costa não se comprometeu com uma solução para reorganizar administrativamente o Concelho mas referiu que existem estudos que apontam para a divisão em «bairros administrativos».
O candidato apoiado pelo BE, José Sá Fernandes, defendeu o «agrupamento voluntário de freguesias», enquanto o candidato da CDU Ruben de Carvalho desvalorizou a questão, exigindo que qualquer reorganização terá que ser feita ouvindo as populações.
Já o candidato da Nova Democracia, Manuel Monteiro, o candidato mais «agressivo» durante o debate, que decorreu bastante calmo, considerou que o problema colocado pela moradora não «é o mais importante», pelo que não deu a sua opinião, optando por falar de outros assuntos.
Por seu lado, Telmo Correia, do CDS-PP, defendeu que a reorganização da cidade pode ser feita já no próximo mandato, promovendo o «agrupamento de freguesias em bairros administrativos», num modelo «a meio caminho da solução francesa e espanhola».
Todos os candidatos recusaram a figura da «extinção» das freguesias mas Gonçalo da Câmara Pereira, do Partido Popular Monárquico, foi mais veemente quando criticou, ainda que de forma indirecta, Fernando Negrão, do PSD, e Telmo Correia, do CDS-PP, por darem o exemplo do modelo de Madrid e de Paris.
«Daqui nasceu o mundo», insurgiu-se o candidato, defendendo as «especificidades» da organização da cidade em freguesias.
Fernando Negrão considerou que o problema da «pulverização de freguesias é estrutural» na cidade e defendeu «o modelo francês», de organização em bairros administrativos.
Garcia Pereira, do PCTP/MRPP, defendeu igualmente o agrupamento de freguesias mais pequenas em bairros e propôs a criação de uma «região especial de Lisboa» de Setúbal a Torres Vedras.
No âmbito da nova legislação que o Governo está há mais de um ano a preparar para a criação, extinção e fusão de autarquias, prevê-se a extinção de freguesias com menos eleitores.
No início de 2006, chegou a ser noticiado que a nova legislação, que estava a ser preparada pelo Ministério da Administração Interna, então tutelado pelo agora candidato do PS à Câmara de Lisboa, António Costa, previa a extinção das freguesias de Lisboa com menos de cinco mil eleitores.



in Portugal Diário

António Costa enquanto governante defendia a extinção das freguesias, agora como candidato a autarca..... fala em bairros administrativos, são estas pequenas inversões no discurso que descredibiliza a politica

Mas afinal quem é o Zé?

Depois dos cartazes do candidato José Sá Fernandes, apareceu outro Zé a dizer que ele afinal é que é o Zé.... mas quem é que faz mesmo falta. Tem que ser esclarecido o Zé que faz mesmo falta!!!


Outdoor do Candidato José Sá Fernandes (à porto do Hospital Júlio de Matos)




A candidatura do PNR, também já fez um estudo sobre o assunto, e a "comissão de inquérito" já elaborou um relatório perliminar, com a seguinte afirmação:




Em caso de dúvida, como se pode constatar no cartaz, contactar o numero de telemóvel que aparece nos cartazes!!! Nunca tinha visto nada igual (deve ser o conceito dos partidos estarem mais próximos das populações)!!!!!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Parque Mayer finalmente alguém fala disto!!!

Candidatos falam finalmente do Parque Mayer



A poucos dias das eleições intercalares em Lisboa (15 de Julho), os candidatos vão-se pronunciando, mas sem projectos definidos, estando cada vez mais longe o projecto idealizado pelo arquitecto Frank Guerry, encomendado por Pedro Santana Lopes, quando presidia à autarquia.

O candidato do PS, António Costa, rejeita «projectos megalómanos» para o Parque Mayer, defendendo a articulação com o Jardim Botânico e a zona pedonal da Avenida da Liberdade.António Costa considera que deve ser a autarquia a definir o Parque Mayer como zona de lazer e cultura, independentemente do resultado do processo judicial sobre quem é o proprietário - a câmara ou a Bragaparques.«Uma coisa é o direito de propriedade, outra é a fixação do uso do solo, para o que a câmara não tem de esperar pelos tribunais», disse Costa durante um jantar com cerca de dois mil apoiantes no Centro de Congressos de Lisboa.Num debate promovido pelo Lisbon International Club, António Costa escusou indicar se haverá ou não teatro de revista nos futuros equipamentos culturais do parque.Questionado pelo cantor e actor Vítor Espadinha sobre o que acontecerá ao Parque Mayer, Costa reiterou que deve ser uma zona de lazer, em articulação com o Jardim Botânico e a zona pedonal da Avenida, incluindo o Teatro Capitólio e outros equipamentos culturais.«O que vai ser cada um dos equipamentos culturais não é uma pergunta que caiba à câmara responder. Não é a câmara que vai dizer qual é a programação de cada um daqueles teatros, se é revista ou não», acrescentou.Para António Costa, «não cabe à câmara impor uma política de gosto e dizer que tipo de arte se fará no Parque Mayer ou que tipo de actividade cultural».Este foi o lugar escolhido para o primeiro comício da candidatura socialista, a realizar quinta-feira, com a presença do secretário-geral do partido, José Sócrates.Segundo fonte da candidatura, a escolha do Parque Mayer pretende simbolizar o «paradigma da ineficácia da gestão PSD nos últimos seis anos» em Lisboa.

O candidato do PSD, Fernando Negrão, não tem dúvidas de que o parque precisa de uma requalificação urgente, classificando o espaço como «um buraco urbano» em termos de arquitectura.Negrão recorda que existem verbas do Casino Lisboa para fazer a recuperação do Capitólio, um edifício classificado, e construir de raiz um novo edifício.Já sobre o projecto de Frank Gehry, admite que não pode avançar em virtude da difícil situação financeira da câmara, mas afirma que tem de ser analisado em termos contratuais para se saber «o ponto da situação».«Não temos condições para avançar com esse projecto», reconheceu o candidato durante uma visita ao Instituto Jacob Rodrigues, onde estudam crianças e jovens surdos profundos e foi surpreendido com projectos de recuperação do Parque Mayer elaborados pelos estudantes.

Carmona Rodrigues, ex-presidente da câmara e candidato independente, fortemente atacado devido à permuta com a Bragaparques, mantém que o Parque Mayer foi «um bom negócio» e afirma-se de consciência tranquila.Carmona diz que o projecto de Frank Gehry, um dos grandes nomes da arquitectura mundial, tem de avançar e que o Capitólio será o elemento central da intervenção.«O que se pretende é um projecto de qualidade, um ex-libris da cidade, que funcione como um motivo de atracção arquitectónica», sustenta.Lamentando que haja «tanta resistência» ao projecto, Carmona Rodrigues, afirma que o Parque Mayer está a marcar passo e questiona «a culpa é de quem?», para logo responder: «essas pesssoas têm de ser chamadas à pedra».O candidato diz que o projecto se mantém na sua essência, como um espaço cultural, escolas de formação artística, zonas comerciais, habitação e serviços, que garantam parte do financiamento, a par de verbas do casino.Sobre a permuta dos terrenos privados do Parque Mayer (antigamente propriedade da Bragaparques) com os municipais da Feira Popular, afirma tratar-se de um processo transparente que já explicou «até à exaustão».«Estou farto de o clarificar, não tenho de explicar mais nada», disse recentemente.A 10 de Maio, a sua constituição como arguido no chamado caso Bragaparques, que envolveu o negócio da permuta de terrenos, levaria à queda da câmara.

Ruben de Carvalho, ex-vereador e cabeça-de-lista da CDU, defende a elaboração de um Plano de Pormenor para o Parque Mayer e diz que a defesa do Jardim Botânico não pode ser minimamente posta em causa.«Em relação às soluções que têm a ver com o imaginário e com a componente cultural, eu penso que é muita falta de confiança na capacidade criadora - para a qual não há razão, porque têm demonstrado tê-la em muitas circunstâncias - dos arquitectos, dos paisagistas, dos criadores portugueses em encontrar uma solução harmoniosa, de acordo com os interesses da cidade, que não seja um monstrengo arquitectónico, nem o desastre económico que foi, nem o disparate total que foi a permuta, que acabou por ser, além do mais, um dos embustes políticos», afirma. Ruben recorda que seis anos depois, não há Parque Mayer, não há Feira Popular, nem projectos.O candidato comunista defende a anulação do negócio com a Bragaparques e espera que o processo judicial, em que alguns ex-vereadores são arguidos, resulte na anulação da permuta e da hasta pública.A CDU colocou no seu sítio na Internet vídeos da Assembleia Municipal em que foi aprovada, com os votos do PSD, PS e do BE, a permuta de terrenos.Para a CDU, as eleições não podem ser separadas deste caso, isto é, da investigação criminal que motivou e da constituição de arguido do presidente e dois vereadores.

Helena Roseta, independente, classifica de excessivos e megalómanos os projectos pensados para o Parque Mayer, por se tratar de uma zona frágil e sensível.A arquitecta defende a ligação ao Jardim Botânico e restauração do Capitólio.«Estas ideias não são só minhas. Vários candidatos defendem o mesmo. Portanto assim é mais fácil a seguir às eleições haver um consenso para termos ali uma intervenção que dignifique aquela zona e que traga para ali funções culturais e lúdicas», afirma.

Optimista, o independente José Sá Fernandes, ex-vereador que concorre com o apoio do BE, sustenta: «no Parque Mayer estamos todos de acordo». «Capitólio - projecto inicial do (arquitecto) Cristiano Silva, grande interligação com o Jardim Botânico e com a Avenida da Liberdade, possibilidade de recuperar provavelmente o Avenida ou o Maria Vitória», é a sua proposta.«Temos ali a Praça da Alegria com o Hot Clube, o Maxime, se calhar podia aproveitar-se o Parque Mayer para dar melhores instalações ao Hot. Construir no Parque tinha o perigo do próprio Jardim Botânico», refere.

Telmo Correia, do CDS-PP, concorda que tem de haver uma solução e compreende a ideia de ter um projecto emblemático na cidade, mas «se calhar é preciso ver se não é possível fazer um projecto que seja mais barato», diz.«Há seguramente soluções portuguesas, com arquitectos portugueses. Obviamente que essa solução tem de contemplar a natureza daquela zona, que foi sempre de espectáculos, de teatro, de revista e isso não se pode perder», acentua.Manuel Monteiro, do PND, é o único a aprovar, no essencial, as ideias de Santana Lopes para o Parque Mayer.Para Garcia Pereira, do PCTP/MRPP, há questões mais urgentes, embora defenda a preservação daquele espaço para ser simultaneamente um local de cultura e lazer.«Mas essa é uma questão que tem de ser decidida pela cidade e não entregue a projectos megalómanos, embora eu não seja nada adepto de um discurso miserabilista que é muito frequente fazer-se relativamente ao lançamento de novos empreendimentos», diz.

Segundo Gonçalo da Câmara Pereira, do PPM, a questão é simples: não requalificar, mas sim restaurar.
«O Parque Mayer sempre foi um local de cultura popular, designadamente de revista», diz o candidato, que gostaria de restaurar os teatros e entregá-los aos intérpretes desta forma de expressão lisboeta - Fernando Mendes, Marina Mota, José Raposo, Maria João, entre outros.«É fundamental para a vida de Lisboa», considera.

Pedro Quartin Graça, do MPT, quer a ligação e continuação do Jardim Botânico, uma antiga aspiração dos lisboetas, «podendo mesmo servir de passeio dos munícipes de Lisboa, conjugado com a recuperação do Capitólio e a construção de alguns equipamentos culturais no local».

De acordo com o candidato do PNR, José Pinto Coelho, o Parque deve ser transformado «num jardim aprazível, mais um pulmão verde para a cidade».O partido apoia o teatro de revista, mas defende que não tem necessariamente de estar concentrado no Parque:«pode ser disperso por outras zonas da cidade», diz o candidato, que também defende a extensão do Jardim Botânico, a preservação do Capitólio e de algum outro edifício que seja aproveitável.

in Jornal Sol

Helena Roseta - monta camarim

Helena Roseta monta camarim

Helena Roseta montou um «mini-camarim» na sede de campanha onde tem várias peças de roupa, maquilhagem e secador de cabelo para resolver as «questões práticas» de ser a única mulher cabeça-de-lista à Câmara de Lisboa

«Tenho de ter um pouco mais de cuidado porque há muita exposição. Não quer dizer que não goste de me arranjar, mas muitas vezes sinto-me bem apenas com uns ‘jeans’ e uma ‘t-shirt’ e agora não pode ser», contou Helena Roseta à Lusa.A solução foi montar «uma espécie de mini-camarim» na sede da candidatura do movimento «Cidadãos por Lisboa», na Rua das Portas de Santo Antão, junto ao Coliseu.A preocupação com uma imagem cuidada não implica contudo abdicar do conforto: ténis ou sandálias sem salto são o calçado escolhido para caminhar até às eleições.Até porque o dia de Helena Roseta começa pelas nove da manhã, quando chega à sede e inicia a leitura dos «e-mails», a que responde pessoalmente.

in Jornal Sol

António Costa - Táxis ..... fogem


O António Costa, depois de assumir que deviam "acabar" alguns taxis em Lisboa, foi jantar com os taxistas, como não podia deixar de ser, a iniciativa não teve a adesão desejada. Uma sala com capacidade para 450 pessoas, ficou-se por pouco mais de metade.

A imprensa diz que teve o apoio explicito da ANTRAL e da Federação de Taxis que normalmente é tida como muito próxima do PCP. Das duas uma ou o apoio não é assim tão explicito, ou o PCP está a perder o controle das suas bases.

domingo, 1 de julho de 2007

Sondagem das eleições intercalares - Final de Junho de 2007

Sondagem das eleições intercalares - Final de Junho de 2007

António Costa 33%
Carmona Rodrigues 17,3%
Fernão Negrão 18%
Garcia Pereira 2,4%
Gonçalo da Camâra Pereira residual
Helena Roseta 11,3 %
José Pinto Coelho residual
José Sá Fernandes 5,2%
Manuel Monteiro residual
Ruben de Carvalho 6,9%
Telmo Correia 4%


Negrão sobe (3%) e Helena Roseta desce bastante (4,5%)


Com estes resultados, a distribuição de mandatos seria: 6 a 7 para António Costa, 3 a 4 para Negrão e para Carmona Rodrigues, dois vereadores para Helena Roseta, um para Sá Fernandes e outro para Ruben de Carvalho. Quanto ao candidato do PP, corre o risco de não ser eleito.



António Costa sobe 1 por cento em relação à sondagem realizada há um mês. Negrão sobe 3 por cento, Carmona Rodrigues mantém o resultado, Helena Roseta sofre uma descida acentuada, perdendo 4,5 por cento. Ruben de Carvalho aumenta 0,5 e Telmo Correia desce quase 1 por cento.


Estudo de opinião foi realizado pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Renascença nos passados dias 25 a 27 de Junho. As entrevistas foram telefónicas num universo da população com 18 anos ou mais, residente no Concelho de Lisboa. Foram validadas 1.530 entrevistas. O erro máximo da Amostra é de 2,50 por cento, para um grau de probabilidade de 95,0 por cento.


In "Portugal Diário"

António Costa - tenta jantar secreto

António Costa faz jantar "secreto" sem comunicação social porquê?



O Candidato António Costa, bem tentou passar despercebido com uma iniciativa de pré-campanha, mas o blog intercalareslisboa, esteve lá e não deixou passar nada em branco.


O Parque das Nações recebeu no passado dia 28 de Junho, o candidato António Costa com cerca de 350 funcionários da Câmara Municipal de Lisboa, o estranho foi o jantar não ter sido do conhecimento público/imprensa.


  • Porque é que Atónio Costa fez este jantar sem avisar a comunicação social?
  • Será que tentou sensibilizar os funcionários e militantes do PS que com António Costa a CML ia ser melhor?
  • Precisava de "informação" do interior da CML?

O será que virou ........ (ver imagem)

Pode-se concluir que atendendo às políticas do PS para a Função Pública, parece que pelo menos 350 já não irão para a lista dos excedentários....

António Costa - vai acabar com muitos táxis



O candidato António Costa diz que há licenças de Táxis a mais e quer que os táxis se reconvertam para transportar as pessoas com mobilidade reduzida....

Já está a combater os "lobbies" começando pelos Taxistas.... ou António Costa como anda de motorista nem imagina a dificuldade que é em apanhar táxis nas horas de ponta e à noite em Lisboa. O que vai acontecer aos táxis excedentários?
Quem ouvir esta proposta do candidato António Costa, até parece que Lisboa tem ao seu dispor uma rede de transportes integrada. Porque é que o candidato António Costa não propõe a Câmara a transportar as pessoas de mobilidade reduzida. Na sequência do "transporte escolar que prometeu para as crianças do ensino Básico" já se está a ver que a Câmara de António Costa vai ter uma gestão de tanto rigor que o dinheiro vai multiplicar para chegar para estas propostas.