domingo, 8 de julho de 2007

Na grelha de partida para um final..... assustador

Uma campanha cheia de aventuras, Lisboa é tão grande e quase todos se cruzaram, até parece mentira.

António Costa
O candidato do PS, que esteve no bairro de Campo de Ourique, apontou a abstenção como a sua principal ameaça nas eleições e dramatizou os riscos de uma maioria relativa no futuro executivo. A comitiva de Costa esteve sempre muito próxima dos candidatos Ruben de Carvalho e Helena Roseta. Tal não aconteceu e ainda houve tempo para dançar com duas vendedoras de fruta no mercado.
Questionado sobre a existência de um hipotético acordo pós-eleitoral entre si e Carmona Rodrigues, António Costa negou-o: «Estando em causa um mandato tão curso e encontrando-se a câmara numa situação financeira grave, a melhor solução é haver uma maioria».


Fernando Negrão
A visita ao mercado dos Olivais ficou marcada por um encontro inesperado com o adversário do Partido da Nova Democracia, Manuel Monteiro, que se fazia acompanhar pela personagem «Ginja». O cabeça-de-lista do PSD tomou a iniciativa de cumprimentar Manuel Monteiro, tendo trocado umas breves palavras. «Ginja» é que ficou sempre à parte.
Negrão cumprimentou feirantes e compradores, recebendo queixas sobre o rendimento social. Aproveitou para dizer que «Lisboa tem problemas graves que necessitam de ser resolvidos», sendo por isso fundamental votar na sua candidatura.


Carmona Rodrigues
O candidato independente passou a manhã a passear de «segway» para fazer campanha pelos transportes alternativos. Consigo estiveram Gabriela Seara e Fontão de Carvalho, que percorreram a ciclovia do Campo Grande.
«Isto é um meio de transporte fantástico», comentava Carmona, que não deixava ninguém indiferente. Até houve que o visse passar e prometesse o voto no dia 15. Defensor do «segway», considera que os meios alternativos podem ser uma solução viável para a cidade: «É preciso repovoar a cidade, para reduzir o número de carros que entra».


Helena Roseta
A candidata independente visitou o Bairro de Campo de Ourique e a aproveitou para defender a recuperação do Cinema Paris e que uma parte do Cinema Europa se mantenha como um espaço cultural público. A meio do percurso, os elementos do «Cidadãos por Lisboa» ouviram a banda que acompanhava a comitiva do candidato socialista António Costa e avistaram várias vezes as bandeiras do PS, mas nunca se cruzaram.

Ruben de Carvalho
O cabeça-de-lista da CDU, que esteve em Campo de Ourique, voltou a falar da possibilidade de coligação: «É prematuro discutir problemas desse género nesta altura. Vamos ver o que é que acontece nas urnas e em função das urnas estamos abertos e dispostos a ver propostas que surjam e analisaremos e a que daremos resposta à luz destes princípios. Um acordo global que nos obrigue a estar de acordo com coisas com as quais não estamos, é evidente que será difícil».
Telmo Correia «Pelas indicações que temos, o CDS está na fronteira para a eleição de um vereador. Se ultrapassarmos a barreira dos 5 por cento, o vereador do CDS é eleito. Isso é garantia absoluta para que não haja maioria absoluta nesta cidade», disse, numa acção de rua entre a Igreja e o Mercado de Benfica, onde distribuiu pás e vassouras, com o objectivo de «limpar a cidade». Na sua opinião, uma maioria absoluta socialista «aumentaria a arrogância de um Governo com maioria absoluta».


Garcia Pereira
O candidato do PCTP/MRPP visitou Chelas e avisou que vai apresentar queixa contra a discriminação de que alega ser alvo por parte da comunicação social. «Nem a TVI, nem a SIC apareceram em nenhuma das nossas acções de campanha e a RTP conseguiu manipular as minhas palavras e pôs-me a dizer que defendia a manutenção das empresas municipais».

In Portugaldiário

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