Fontão de Carvalho e as......... negociantas

È, de facto um verdadeiro atentado urbanístico o que se passa no terreno onde existe o Olivais Shopping num espaço que deveria ser um interland verde entre as duas margens do arruamento. Por isso é que, nas décadas de 60/70 aquele terreno veio à posse da Câmara como resultado do loteamento que deu origem aos edifícios já existentes para aí se construir uma zona verde e o Centro Cívico dos Olivais (ainda no tempo do Presidente Jorge Sampaio - era o Vasco Franco o vereador com esta tutela). Posteriormente, ainda no mesmo mandato, a fim de rentabilizar os terrenos municipais, o Departamento de Património Imobiliário da Câmara fez um loteamento municipal com ocupação de toda esta faixa com edifícios destinados a habitação sobre um embasamento destinado a comércio e escritórios.
O topo Sul, não se sabe porquê, foi cedido à Alves Ribeiro que construiu o Olivais Shopping bem como os edifícios que já aí se encontram há cerca de 10 anos alterando, porém, durante a construção, a forma que tinha sido aprovada sem, contudo, alterar substancialmente a área de construção.
Os outros lotes foram vendidos em hasta pública e adjudicados a vários licitadores. Os projectos que foram licenciados estavam em conformidade com as condições de venda em hasta pública.
Aqui, o grande especulador foi a Câmara, que recebeu um terreno para equipamento e espaços verdes e, depois, tratou de o urbanizar …um mau exemplo